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Crianças pequenas costumam ficar desconfiadas com novos alimentos: ainda que já tenham sido apresentados de alguma forma a eles!
Encontrar pontes cognitivas ajuda a criança a integrar cérebro e reduzir o medo e a ansiedade de provar algo novo. “A cenoura é prima da batatinha que você ama”, ou “Esse macarrão parece o espaguete da vovó! Podíamos chamá-lo de espaguete-parafuso!”, ou ainda “essa carninha é parecida com aquela gostosa que você me disse que comeu na escola, lembra?”. São associações simples que favorecem que a criança use os dois lados do cérebro, direito e esquerdo, para tomar decisões. Lembrando que forçar a experimentar é tão prejudicial quanto forçar a comer. Não é porque alguém te diz que besouro faz bem e é proteína que você vai imediatamente ficar tentado…
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Meu filho fala "Eca"!
A princípio, todos nós podemos rejeitar qualquer tipo de alimento que não seja identificável como seguro (você comeria um besourinho frito sem antes pensar bem direitinho sobre o assunto?). A criança, de fato, teve muito menos experiências com diferentes alimentos do que a grande maioria de nós, adultos – e por isso pode ficar desconfiada quando lhe é apresentado algo que não consegue reconhecer/identificar como seguro. O como essa “suspeita” é encarada pelos pais pode das duas, uma: ou ajudar a criança a superar o desafio, ou tornar aquele momento tão angustiante a ponto dela generalizar o medo e a angústia para outros alimentos também. . Daí a importância de…
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"Toda criança passa por uma fase seletiva": Será?
Infelizmente, os conceitos de dificuldade alimentar são muito generalizáveis e, por vezes, pais e cuidadores acabam vendo um problema onde na verdade não existe. Na literatura, cerca de 25% das crianças são identificadas pelos pais como tendo algum problema alimentar. De acordo com Kerzner e colaboradores (2015), desses 25%, apenas 1% a 5% preenchem os critérios para uma dificuldade alimentar. O desafio do profissional da saúde é em relação aos outros 20%. É extremamente necessário diferenciar as crianças que tem apenas pais e cuidadores preocupados demais (interpretação errônea de uma dificuldade alimentar), daquelas crianças que de fato tem uma dificuldade leve, mas que pode ser facilmente reconhecida e tratada. Mas…
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Alimentação infantil: e depois da introdução alimentar?
Começo com uma importante informação: optar por uma introdução alimentar participativa, ou guiada pelo próprio bebê, não transforma sua criança em um comedor árduo de saladas e detestador de doces, como muitos imaginam. Pelo contrário, a ideia é que a criança possa continuar exercitando suas habilidades inatas de auto-regulação. Sinta fome e coma o quanto seja necessário para o seu crescimento e desenvolvimento. E, se for exposta a alimentos nutritivos e naturais desde o início, tenderá a apreciar esses tipos de alimentos sem grandes problemas. Parece uma conta bem simples e de fato é, quando se trata de um bebê. Durante os dois primeiros anos de vida, a inteligência do bebê é prática. As noções…
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8 formas simples de incentivar seu filho a permanecer sentado à mesa durante as refeições
Manter a criança sentada à mesa durante toda a refeição não é tarefa fácil para muitos pais. Algumas crianças já protestam mesmo antes de se sentar. Para essas famílias, o momento da refeição já começa cheio de stress, ainda mais quando há horários a serem cumpridos. Assim, muitos pais com a boa intenção de evitar essas batalhas diárias e garantir que a criança coma alguma coisa, acabam recorrendo ao tablet, dvd, celular, brinquedos, entre outros distratores, pois é o única forma que conseguem fazer com que a criança aceite se sentar à mesa para comer. Mas como trazer a criança para a mesa sem que precisemos brigar ou distraí-la para…
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Por que meu filho cospe a comida?
Seu filho costuma cuspir ou jogar os alimentos no chão com frequência durante as refeições? Esse comportamento tão comum entre os bebês costuma tirar muitos pais do sério. Mas por que o bebê faz isso?
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A criança que não come: dificuldade ou comportamento?
Você sabia que apenas 12% das dificuldades alimentares apresentadas pelas crianças possuem causa puramente comportamental? A dificuldade alimentar é uma queixa muito comum em países do mundo inteiro. Ter uma criança que não come, que come muito pouco ou come apenas alguns alimentos específicos é um desafio e tanto para os pais. Muitos acreditam que o filho esteja tentando testá-los ou manipulá-los ao virarem o rosto, empurrarem o prato, baterem na colher, provocarem o vômito etc, e tendem a tratar a dificuldade alimentar como “mau comportamento”. Porém, as pesquisas têm demonstrado que apenas uma pequena parcela das crianças realmente usa o “não comer” para chamar a atenção dos pais. A grande maioria das crianças…
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Como ajudar a criança a aceitar novos alimentos?
Texto traduzido e adaptado de Health US News, escrito pela Nutricionista Tamara Duker Freuman, texto original aqui. Pais de crianças pequenas geralmente se preocupam com os hábitos alimentares dos seus filhos. Frequentemente, pais exasperados que – convencidos de que eles tentaram tudo – chegam à conclusão de que seu filho é constitucionalmente um “comedor exigente” e que é incapaz de expandir seus horizontes. As queixas se relacionam geralmente com a dieta excessivamente limitada aos ultraprocessados, a rejeição a qualquer coisa verde, a recusa de tentar qualquer coisa nova ou as explosivas batalhas durante as refeições. Fatores que tornam a hora de comer estressante para todos. Foi assim que duas especialistas no campo…
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Meu bebê parou de comer!
Durante a fase de introdução alimentar, os bebês passam por diversas fases de inapetência, o que é absolutamente normal, mas deixa qualquer cuidador de cabelo em pé. São inúmeras as razões, que afetam não só a alimentação, como também o humor e o sono do bebê. Por isso, antes de se gabar aos quatro ventos que seu filho come tudo, ou dorme a noite inteira, previna os cuspes na testa e tente passar pelos 3 primeiros anos de vida sem surtar em cada uma dessas fases. As dificuldades alimentares em crianças em desenvolvimento típico podem ter início durante essas fases de inapetência. Ao invés de tratar esses períodos como uma etapa de desenvolvimento normal…
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11 lições que eu aprendi com Carlos Gonzales
Terminei de ler o livro “Meu Filho Não Come”, do pediatra espanhol Carlos Gonzales (editora Timo). De fácil leitura, cheio de obviedades, referências científicas e também de visões pessoais e experiências do médico com o assunto. Eu grifei algumas partes em especial e fiz algumas anotações interessantes que gostaria de dividir com vocês! 1- Leite materno é VIDA! É tão completo que uma pessoa sobreviveria anos, bem-nutrida, tomando apenas leite materno. As pessoas não continuam tomando leite materno porque simplesmente não lhe dariam hahah 2- A livre demanda durante a amamentação exclusiva não deveria nunca ser repensada (salvo casos excepcionais). Durante o período de amamentação exclusiva, o peito é a única fonte de…