
A seletividade não é PESSOAL!
Você está levando a seletividade alimentar da criança a um nível pessoal?
Quando a alimentação da criança é extremamente limitada e o horário das refeições parece um campo de batalha, é difícil não começar a levar essa situação para o lado pessoal.
Mas fazer isso, além de não ajudar, pode dificultar o progresso.
Quando se trata de ter um filho com seletividade alimentar, a batalha é real!
A frustração nunca termina porque sempre há outra refeição a ser feita e outro comentário de alguém que você mal conhece sobre como você deve lidar com seu filho.
Você já tentou de tudo, mas a criança continua dizendo “NÃO”, “ECA”, ou simplesmente vira o rosto ou joga tudo no chão.
E, nesse momento, quando você coloca sua refeição bem trabalhada na frente dela e ela não come, é difícil não levar isso para o lado pessoal. Será que ela não sabe o quanto você está tentando? Não pode, ao menos, provar o prato que você fez com tanto carinho?
Você jura que a criança está recusando esses alimentos só para te irritar!
Às vezes, o seu filho se recusa a comer TUDO o que você oferece. E é aí que a preocupação se instala. Você fica desesperado para que ele coma qualquer coisa! Essa ansiedade que se acumula no peito só aprofunda o fator “levar para o pessoal” quando uma criança se recusa a comer.
Enquanto comer é uma das poucas áreas em que as crianças realmente têm controle sobre sua vida – e eles gostam de exercer seu poder às vezes; – tenha certeza que eles não querem ter seletividade alimentar. A dura verdade é que eles são exigentes por uma razão e precisam da nossa ajuda.
Há várias razões pelas quais o seu filho pode decidir não comer qualquer alimento naquele momento. Não é sobre você, ele nem sequer pensa em você. Ele está pensando em seu próprio corpo, apetite e se a comida é segura. As crianças funcionam desta forma, é extremamente normal que eles suspeitem de alimentos novos, diferentes ou amargos (mais conhecidos como: vegetais).
Então, embora seja frustrante, você precisa deixar de se apegar à comida que serve ao seu filho. Não tem nada a ver com você.
Quando você separa as suas emoções da comida que deseja que seu filho coma, permite uma nova maneira de pensar que é fundamental para realmente ajudar a criança a aprender a gostar e desfrutar de vários alimentos diferentes.
E para participar das refeições de forma neutra, você precisará se desapegar de quaisquer esperanças ocultas.
E isso significa até esperar que eles não comam nada, mas ainda sim tentar. Porque desistir, oferecendo APENAS suas comidas favoritas, pode fazer com que a seletividade alimentar mergulhe em um nível mais crítico e ainda mais fundo na espiral.
É preciso mudar sua perspectiva sobre estar desapontado, sobre controle e preocupação para ir em direção ao empoderamento total. Porque SIM, existe uma maneira da criança desfrutar das refeições em família e começar a se interessar mais por novos alimentos.
Não adianta culpar o seu filho ou a você mesmo, à medida que procura entender e lidar com a luta diária de alimentar uma criança com dificuldade alimentar.
É a culpa que nos mantém presos. Você fica desgastado e parece impossível seguir em frente.
Mas, se você puder começar a dizer a si mesmo: “Isso não tem nada a ver comigo”, pode ser o começo de algo novo, porque você está aberto a estratégias que ajudem e chegar à parte central do problema.
Porque a Seletividade Alimentar é uma jornada…
E isso não significa que seu filho irá comer toda e qualquer comida. Isso significa que ele tem o potencial imenso de ter refeições tranquilas, explorar novos alimentos e comer mais do que nunca estiveram dispostos a comer.
Isso é uma mudança de estilo de vida, e um pequeno passo que você pode dar nessa jornada é desistir de levar isso para o pessoal.
Mudanças pequenas, mas importantes, podem mudar a maneira como a criança aprende a comer.
Post traduzido e adaptado de https://yourkidstable.com/picky-eating-mindset/
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